segunda-feira, 18 de junho de 2018

O que foi a primeira edição do Colóquio de Estudos Saramaguianos

A professora Teresa Cristina Cerdeira entre os organizadores do
Colóquio de Estudos Saramaguianos.
Foto: Pedro Torres.



Em 2018 passam-se 20 anos da atribuição do Prêmio Nobel de Literatura a José Saramago. A efeméride serviu de ponto de partida à parceria entre o Departamento de Comunicação (DECOM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Grupo Estudos Sobre o Romance, do Departamento de Linguagens e Ciências Humanas (DLCH) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) para a realização do 1º Colóquio de Estudos Saramaguianos.

“O evento cumpriu boa estreia”, ressalta o professor Pedro Fernandes, um dos organizadores do colóquio; “entre a divulgação da ideia e sua realização passaram-se pouco mais de um mês – curto tempo, portanto –, mas tivemos uma centena e meia de inscrições e participação efetiva dos inscritos entre as sete mesas e a amostra de cinema que formaram parte no programa do encontro”, acrescenta.

Foi em 2014, quando do encontro entre Pedro Fernandes e a professora Socorro Veloso, durante a apresentação do primeiro número da Revista de Estudos Saramaguianos em Lisboa, que os dois pensaram numa ocasião como a que se desenvolveu entre os dias 13 e 15 de junho de 2018 na UFRN. Os organizadores estimam sobre a continuidade da parceria e sobre a transformação do colóquio num evento importante para o calendário acadêmico brasileiro pela possibilidade de transformá-lo num encontro itinerante entre universidades.

O evento que teve apoio do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) e da Revista de Estudos Saramaguianos contou com a conferência da pesquisadora Teresa Cristina Cerdeira (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e mesas com professores doutores da UFRN, UFES, UFERSA, UnP e UECE mais uma mostra de filmes, incluindo o premiado documentário José e Pilar (Miguel Gonçalves Mendes) e o longa Blindness, adaptação para o famoso livro Ensaio sobre a cegueira realizada pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles.

Fonte: Site DLCH

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