A exposição abre ao público no dia 26 de
março, no Palácio Nacional de Mafra. "Memorial do Convento – Era uma vez um rei devoto, um padre que queria voar, e
uma mulher com poderes" assinala ainda os 300 anos da colocação da primeira pedra para a construção do Palácio de Mafra. O evento, que é organizado pela Câmara Municipal de Mafra em parceria com a Fundação José
Saramago, tem curadoria de Filomena Oliveira e Miguel Real e projeto expositivo
da Silvadesigners. A exposição estende-se até ao dia 31 de maio. Em destaque parte do espólio de José Saramago destinado à escrita do romance, bem como a obra plástica de José Santa- Bárbara, em cujos
quadros Saramago diz ter descoberto o rosto de Blimunda. “Comecei a
ver o país todo como um gigantesco convento cujos limites nem sequer eram as
fronteiras do que é hoje Portugal, porque se prolongavam por dentro das
pessoas”, disse o escritor certa vez. O estilo de Memorial do convento
libertou a literatura portuguesa do registo tradicional de escrita e se
prolongou na inspiração em outros registos estéticos, como o teatro, a
pintura, a ópera.
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